Google

25 de nov. de 2010

O relógio ideal (ou "o próximo relógio")

Faz apenas alguns meses que eu passei a me interessar mais por relógios, ler bastante sobre o assunto, acompanhar diariamente alguns forum, colecionar catálogos de marcas sofisticadas e nesse tempo também comprei (alguns) relógios; considero que fiz algumas boas escolhas e outras nem tanto, mas valeu pelo aprendizado.
Com alguns relógios mais baratos (mas não de má qualidade) aproveitei para fazer test-drive, avaliando o tamanho, modelo, conforto e outras características, identificando o que se adaptava ou não ao meu perfil e estilo de vida.
Agora, me considero apto a estabelecer os critérios mínimos para uma compra que me traga satisfação, entre eles:

  • Movimento: mecânico, automático ou manual em alguns casos; ninguém sabe explicar, mas a sensação de usar um automático é muito melhor que a de usar um quartzo; um relógio mecânico pode ficar 10 anos numa gaveta que, dando corda, ele volta a funcionar; o quartzo precisaria ser levado a uma loja para troca da bateria e talvez não funcionasse mais;
  • Hack, para travamento do segundeiro quando a coroa está puxada;
  • Coroa rosqueada;
  • Tamanho: de 40 a 42mm; até 44mm em alguns casos, dependendo do relógio (como os Panerai);
  • Formato: a princípio redondo, mas não descarto outros modelos;
  • Vidro: safira; no mínimo dos mínimos o Hardlex da Seiko; vidro riscado ninguém aguenta;
  • Caixa: aço inox; titânio é muito bonito, leve e não é frio, mas  não aceita polimento quando risca; ouro só para os milionários; sobre cerâmica e PVD ainda não posso opinar;
  • Pulseira: aço inox (apenas se houver ajuste para meu pulso de 16.5cm); couro ou borracha; se possível com sistema de troca rápida de pulseiras;
  • Numerais: de preferência arábicos, ou sem numerais dependendo do estilo do relógio;
  • Data, no mínimo o dia do mês;
  • Origem: Swiss Made ou Made in Japan; excessão para alguns japoneses montados no Brasil com o mesmo nível de qualidade; se puder, "fuja" dos relógios de grife que não trazem qualquer informação de procedência; para constar,  possuo relógios mecânicos chineses, que não escondem sua origem, de qualidade muito boa;
  • Qualidade: muita ! Um dos relógios baratos que comprei é Swiss Made, no estilo diver, totalmente feito na Suiça; mas é um relógio "de carregação"; a pulseira de aço é fina, seus elos entortam, possui poucos ajustes e ficou larga no meu pulso; é até bonito, mas deixa transparecer que é barato; insatisfeito com esse, fui atrás de um Seiko Diver, que é absurdamente melhor; mais robusto, pesado, automático, aço de boa qualidade, ajuste perfeito na pulseira.


Como regra geral: procure qualidade; é mais caro ? É ! Mas o relógio irá durar mais, necessitar de menos manutenção, irá chamar a atenção e a gente fica muito mais feliz. Ao invés de 5 relógios fraquinhos, junte o dinheiro e compre um bom, depois outro...

2 comentários:

  1. Olá. Meu nome é André. Escrevo de Brasília. Em maio, comprei um relógio automático Hamilton em uma joalheria (modelo no link abaixo) e talvez você saiba de quanto em quanto tempo a manutenção deve ser feita e quanto custa, caso o relógio esteja em excelentes condições e não maltratado (que é o meu caso, sou cuidadoso).

    Esse é o meu primeiro relógio suíço mecânico e pretendo comprar outros no futuro.

    A joalheria não sabe me informar nada - exceto que o relógio é enviado para uma autorizada em São Paulo, a qual não responde aos meus e-mails.

    E-mail: debars@hotmail.com

    Muito obrigado!

    http://www.amazon.com/Hamilton-H60455133-Khaki-Earth-Black/dp/B0040JXFBS/ref=pd_sbs_watch_28

    ResponderExcluir
  2. Normalmente a revisão é recomendada a cada 4 ou 5 anos. Para os Omega Co-axial o prazo pode ser um pouco maior. Mas sempre faça a revisão em uma oficina autorizada pela marca.

    ResponderExcluir